A campanha pretende promover uma conversa a respeito do direito das mulheres e ao poder de decisão sobre suas vidas e seus corpos, assim como as condições de influenciar os acontecimentos em sua comunidade e país. Falar sobre direitos sexuais e direitos reprodutivos sempre foi uma dificuldade na vida das mulheres, mas a experiência do aborto sempre esteve presente.
No início das atividades realizadas pela ONG Cidadania Feminina as mulheres em sua grande maioria negras e pobres, pouco se identificavam como vítimas de violência, como negras ou que já teriam praticado o aborto. O fortalecimento dessas mulheres enquanto organização coletiva e como sujeito político, estimulou a auto-identificação e a disponibilidade de contribuir com outras mulheres.