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Casos:
Clarisse de 19 anos, é solteira e sem filhos, realizou um aborto há 7 meses tomando chá de arruda e cabacinho, sem orientação passou o dia em jejum. No mesmo dia foi atendida em uma maternidade pública. Para ela, foi uma péssima experiência, ninguém chegava perto para perguntar se estava bem, e por diversas vezes ouviu enfermeiras dizerem que na hora que ela fez, não chorou e nem gritou, e a criança que ela carregava nem podia se defender, então deveria agüentar a dor calada. “Não nasci para ser mãe, e não tenho condições de criar. Minha irmã tem 3 filhos e sei o trabalho que dá e não quero isso para mim”, disse Clarisse. Sobre a decisão de abortar Clarisse acredita que cada mulher tem um motivo. “Não se sinta culpada, pois quem vai fala mal nem vai cuidar, nem vai dar de comer. Ninguém sente prazer em abortar, sente a necessidade de que precisa fazer”, completou.